sábado, 12 de maio de 2012

Beautiful Girl

Conheço uma moça (tipo mulherão, mas digo que é moça porque tem aquele sorriso doce de moça) que essa semana me deu uns minutos do tempo dela e ouviu coisas que eu ainda não tinha conseguido falar abertamente para ninguém. Ouviu, demonstrou preocupação e me deu conselhos ótimos (eficazes e divertidos).
Nos conhecemos há 7 anos e já bebemos juntas, rimos e temos algumas lembranças em comum, mas amizaaaaade mesmo, daquela coisa de frequentar a casa uma da outra, trocar confidências... isso nunca aconteceu porque... sei lá, acho que faltaram oportunidades.
Mas o fato é que ela é o tipo de pessoa que conquista a simpatia de todos rapidinho. Conquistou a minha logo nos primeiros contatos que tivemos.
Ela não entrou em muitos detalhes, mas passou há pouco por um pé na bunda. Foi o que puxou a conversa essa semana e me levou a falar, falar, falar... e eu até devo ter falado mais do que ouvido. Só que fiquei pensando nela depois.
Quando a vi pela primeira vez, pensei "Nossa! Que linda!" e é raro uma mulher ver outra e pensar isso sem aquela pontinha de inveja "quero o cabelo/roupa/namorado/amigos dela". Ela é linda e ponto final.
E quando a gente percebe, idealizou toda uma realidade em volta da pessoa. Fiz isso com ela. Ela é linda, simpática, inteligente, tem estilo, bom gosto, fala inglês, fala francês, é culta... Daquele tipo de pessoa culta que lê livros e ouve músicas e conhece coisas sem nunca demonstrar aquele ar pedante de pessoa culta que conhece coisas, lê livros e ouve músicas. E na minha cabeça ela nunca leva pé na bunda, nunca deseja quem não pode ter e chovem namorados interessantes e todos gente boa em volta dela. Porque gente como ela só pode atrair gente tão legal quanto ela. Não é assim o mundo?
Na verdade, não, né...
Ela tem problemas com o espelho, como toda mulher tem. Ela ouve "não" de caras que estão interessados em outras mulheres. Ela já deve ter perdido algum emprego. Já deve ter tirado notas baixas na escola. Já foi traída. Levou um pé na bunda...
Mas ainda acho que ela é uma das moças mais lindas que conheci. Do tipo que eu só apresentaria para o melhor dos meus amigos, aquele tipo educado e carinhoso que só merece conhecer moças lindas e divertidas como ela.
E o motivo desse post? O motivo é que ganhei mais uma razão para admirar e gostar dela. No meio de todo o drama que vem bem depois de um término de namoro, ela teve o coração aberto para ouvir problemas que nem são dela, pensar em bons conselhos e me fazer rir.
É ou não é um mulherão?

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Oh, eu sei que você tá lendo, então coloca uma coisa na sua cabeça: nem baleia, nem golfinho. Acho mesmo é que é sereia. E sereia tem o poder de encantar quem quiser. Você sabe, né?
=)

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Trilha Sonora: Não tô ouvindo, não. Mas quando tava terminando de escrever, lembrei de Beautiful Girl do INXS e essa é a música dela.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Oi, Leitor!

Recebi um e-mail agora há pouco de um leitor do blog perguntando quando eu voltaria a postar, porque ele gosta de vir aqui e sente falta das atualizações.
Podem dizer que eu quero é confete, mas fico feliz, de verdade, quando recebo esse tipo de e-mail ou pedido por msn, como já aconteceu outras vezes. E esse tipo de contato sempre dá um ânimo diferente pra, pelo menos, vir aqui e dar uma satisfação aos que ainda procuram algum post novo (e não estão encontrando).
O que aconteceu, conforme eu respondi ao moço do e-mail e alguns de vocês devem ter imaginado, foi que depois das últimas decepções que tive, o quase fim do blog e coisa e tal, eu perdi o ritmo.
Normalmente eu usaria esses momentos pra escrever mais, reclamar mais e, modéstia à parte, escrever os melhores posts desse blog (gosto mais do que escrevo quando odeio o mundo). Eu até fiz um pouco isso só que, quase junto com o que aconteceu, eu recebi a notícia que está mudando minha vida: vou ter um bebê daqui 6 meses!!!
Bom, vamos por partes pra não confundir as pessoas. Tive uns problemas sérios com o Sr. Namorado. Terminamos. Quando me convenceram que eu passaria muitos anos na cadeia, caso fizesse o que ele merecia, acalmei um pouco e conversamos. Voltamos (tudo meio capengando ainda, não vou mentir, mas voltamos). No dia em que voltamos, eu já estava desconfiando que estava grávida. Falei pra ele e compramos o abençoado teste de farmácia. Positivo.
Fiz exame de sangue no dia seguinte. Positivo.
Fiz exame de sangue e urina duas semanas depois. Positivo.
Não tinha mais o que duvidar, né?
Aí fui atrás de médico e coisa e tal, fiz ultrassom e entre tudo isso, já estou há 3 meses carregando um feijãozinho saltitante dentro da minha barriguinha (só porque sou pequena e pra não ter que dizer barrigona, já que sou gorda com ou sem bebê).
Demorei pra vir contar porque, junto com a alegria imensa da gravidez, ainda tem muita mágoa por tudo o que aconteceu e quando quero escrever fico dividia entre ser uma mãe feliz que só sabe falar do quanto a barriga cresceu e da sensação terrível dos enjoos, e ser uma pessoa azeda que só reclama do quanto as pessoas querem prejudicar minha vida, meu relacionamento e meu trabalho. 
Daí é melhor ficar quieta pra não acabar falando coisas que depois vou me arrepender ou que acabem magoando pessoas que, por acaso, podem estar xeretando o blog pra saber coisas que podiam simplesmente me perguntar.
Enfim, o blog tava só dando uma pausa forçada, mas o e-mail que recebi me animou a vir aqui dar uma satisfação pra vocês (não que eu deva satisfação da minha vida pra alguém, né? Vocês não mandam em mim e eu faço o que eu quiser*) e falar um oi.
Então, pra terminar:
Oi, pessoas!

*Essa parte aí quem escreveu foi a Mila que odeia o mundo e é uma grossa.

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Trilha Sonora: Jornal passando na TV porque sou uma moça culta e bem informada (quando não tem novela passando ou joguinho legal pra brincar na internet).