terça-feira, 11 de outubro de 2011

O último do dia

Hoje é (pelos próximos vinte minutos ainda) aniversário do Sr. Namorado.
23 anos de uma vida que não foi fácil, que teve altos e baixos, mas que agora está entrando nos eixos.
Sr. Namorado é novinho ainda, mas isso é só a certidão de nascimento e a carinha dele quando está sem barba que dizem. Quem tem a sorte de conhecer e conviver com ele, sabe que ele é muito mais adulto do que um cara de 23 anos.
A vida o obrigou a crescer e se virar sozinho em momentos que ele deveria estar acompanhado de pessoas que tinham que pegá-lo pela mão e ensinar os caminhos que devia seguir. Ele escolheu sozinho esses caminhos, errou algumas vezes, acertou outras e chegou onde está hoje.
Sei que a vida dele ainda tem muitas estradas a serem percorridas, que ele ainda enfrentará pedras e pedregulhos no caminho, mas sei também que ele vai superar tudo de cabeça erguida, como sempre foi e continuará em frente, como tem feito até aqui.
Tivemos também nossos problemas e com alguns meses de quase-separação, resolvemos tudo e estamos bem. Mas mesmo enquanto não estávamos juntos, eu continuei torcendo pelo sucesso dele e acreditando que ele podia muito mais, que ele tinha potencial para ir mais alto, que ele chegaria muito longe com o trabalho e a inteligência dele. Pois ele chegou.
Ainda não é o ponto mais alto, mas ele já começou a dar os primeiros passos dessa caminhada que tem tudo para se tornar um grande vôo.
Quero que ele se lembre e que todos saibam que o caminho dele pode ser complicado às vezes, os dias podem ser tristes agora que ele está passando tanto tempo sozinho em cidades que não conhece e hotéis de ar condicionado tão frio, mas que sempre que ele puder voltar pra casa, seja por alguns dias ou poucas horas, onde eu estiver será a casa dele também. Admito publicamente que aquele papo de jamais lavar cueca de marido caiu por terra no momento em que o candidato a marido chegou em casa tão cansado que mal tinha forças para deitar e descansar. Lavei, sim, as cuecas e as meias e as calças e as camisas dele. Lavei, pendurei e passei. Até cozinhei pra ele.
Porque é isso que a gente faz por quem a gente ama: a gente se sacrifica, abre exceções e se desdobra pra cuidar da pessoa quando ela precisa de cuidados.
E o que eu quero fazer por ele é isso. Estar sempre presente, mesmo que ele esteja longe. Cuidar dele, mesmo que isso signifique fazer coisas que eu não gosto de fazer. E desejar que ele seja feliz sempre. Hoje, amanhã e sempre.
Feliz aniversário, Douglas.
Te amo muito e sempre.


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Trilha Sonora: Futebol na TV. Irmãos...

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