segunda-feira, 30 de maio de 2011

So take me as i am...

Daí eu tomo minhas decisões pensando única e exclusivamente no meu próprio bem, porque é assim que eu costumo agir, sendo egoísta. Depois eu percebo que não tá funcionando, porque eu achava que eu tomaria a decisão e aí, PLIM! tudo mudaria num passe de mágica, mas não tem mágica nenhuma nisso e o único truque que eu sei fazer é esse: foder com tudo sem pensar nas consequências. Ou, até penso, mas acho que tudo bem, nem vai ser um estrago tão grande assim. Só que na maioria das vezes eu estou errada e causo grandes estragos mesmo. Tipo aquela idéia meio cafona de "os piores venenos estão nos menores frascos" ou alguma coisa assim, porque olha, sou bem pequena e pareço bem inofensiva, mas eu sempre acabo estragando alguma coisa que não devia ou não queria. E eu até tento avisar "olha, não sou uma pessoa muito boa", mas acho que eu tenho cara de pessoa muito boa. Uma amiga me disse essa semana "não conheço seu lado grossa que você sempre fala" e eu dou graças, porque pelo menos as amizades eu ainda consigo manter longe desse lado grossa e destruidora. Falei pra um amigo essa semana (porque essa semana foi a semana de conversar com amigos sobre os meus defeitos e isso rende assunto) "posso estar sendo uma vaca, mas serei uma vaca feliz". Só que, ó, não não tem nem vaca e nem feliz aqui nesse momento. Tem só uma pessoa que ainda não sabe se tomou a decisão certa. Ah, sim! Tem também a pessoa egoísta, porque essa, me desculpem, mudo de nome, mas não deixo sair de mim.


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Trilha Sonora: Deveria, mas não tem.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Exemplo de funcionária

Tô eu à toa em casa, como sempre, quando meu telefone toca. E quando ele toca, lá vem engano/telemarketing. É raro alguém ligar na minha casa porque, sei lá, sentiu saudade de mim.
Atendi e a pessoa do outro lado disse, com voz forçadamente formal:
- Boa noite. Gostaria de falar com a Senhorita Camila Alves.
De imediato reconheci a voz do meu chefe. Quer dizer, meu chefe na verdade verdadeira é o Governador de São Paulo, mas não era ele quem estava me ligando, claro. Era o Diretor da escola mesmo, que até onde me ensinaram, hierarquicamente falando, está acima de mim naquela bodega que eu chamo de trabalho.
Como funcionária exemplar com total noção da hierarquia citada acima, respondi toda a educação de uma moça criada por lobos:
- Fala, fulano! O quê que 'cê quer agora?
Aprendam comigo e em poucos meses sua foto estará no quadrinho de funcionário do mês.
Ah! Ele queria me passar trabalho pra amanhã cedinho, claro. Saudade de mim ninguém sente. Dinheiro na minha conta ninguém coloca.

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Eu devia criar uma tag especial pra esses posts telefônicos.

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Trilha Sonora:

domingo, 15 de maio de 2011

Lista nova: filmes

Um assunto que eu sempre me interessei é a possibilidade (ou não) de viajar no tempo e a existência (ou não) de universos paralelos. Coloco como "um assunto" porque pra mim uma coisa complementa a outra. Não sou especialista nisso e o que sei é por ter lido uma coisa aqui e outra ali, sempre pela curiosidade e não cheguei a fazer nenhum estudo profundo sobre isso (porque aí envolveria coisas como física e eu não gosto de física porque física envolve números e eu não gosto de números).
Mas isso aqui é um blog de amenidades e não de assuntos super sérios e, como eu gosto mesmo é de fazer listas...
Os Filmes Mais Legais Com Viagens no Tempo e Universos Paralelos (ou mais ou menos isso)


1 - A Casa do Lago
O cara vai morar em uma casa (no lago, vejam só) e começa a receber cartas da ex-moradora. Os dois começam a se comunicar através da caixinha de correspondência que é tipo um portal ligando passado e futuro. Ou seria passado e presente? Ou seria futuro e presente? Enfim... Se apaixonam, claro. E o filme é uma coisa linda até eles entenderem o motivo daquela coisa toda e descobrirem um jeito de se encontrar. Comprei o DVD essa semana ( R$12,90 na Americanas. Vou abrir falência logo, logo com tanto filme em promoção lá) e vou rever o filme talvez ainda hoje.


2 - Efeito Borboleta 
Esse filme me dá uma agonia louca sempre que assisto. O fulano tem um dom, se é que podemos chamar assim, que o faz viajar no tempo. Tem o lance de um diário que ele escreve porque cada vez que ele apaga e volta no tempo, ao retornar ele esquece de coisas que aconteceram no período da "viagem", por isso um médico o aconselha que ele escreva o diário para evitar que suas lembranças se percam. Só que ele percebe que pode forçar as viagens lendo o que escreveu e reativando a memória para poder mudar coisinhas no passado. E é aí que dá-se a merda toda. Cada alteração que ele faz no passado, muda o presente/futuro dele e ele fica o filme todo tentando consertar as coisas que ele estraga quando tentava consertar uma outra coisa. Ai! Que desespero! Mas o filme é bom.

3 - Um Homem de Família
Esse filme é fofinho e tem o Nicolas Cage, que eu adoro. Ele é um homem de sucesso, cheio de dinheiro e solitário. Uma noite ele vai dormir na sua cama enorme do seu apartamento enorme e, quando acorda, está em uma casa simples, ao lado de uma mulher que ele descobre ser sua esposa e mãe dos seus filhos. A tal mulher é a namorada dele da época da faculdade, que ele acabou deixando pra trás quando aceitou o emprego que o tornou um homem bem sucedido. Aí o filme vai se desenrolando com ele tentando voltar à vida original dele e, ao mesmo tempo, tentando se adequar à vida que ele poderia ter vivido se tivesse optado por ficar com a namorada anos atrás. Lindo! E eu choro! (E pretendo comprar logo, logo porque também está baratinho na Americanas.)

4 - De Repente 30
Com esse filme a minha identificação é meio que ao contrário. Quando eu tinha 12... 13 anos, eu não desejava tanto ser mais velha quanto eu desejo hoje poder ter de novo os meus 12 anos. O que acontece é que a menina sofre muito bullying (é moda, né, gente?) por ser desajeitada e não conseguir ser amiga das peruinhas da escola. Por isso ela deseja ter 30 anos, porque ela acredita que aos 30 ela será uma mulher de sucesso e tão popular quanto as meninas lindas da escola. Ela consegue avançar dos 13 aos 30 por causa de um pó mágico que cai nela enquanto ela deseja isso. Só que ela vira uma mulher de 30 com a cabeça de uma menina de 13. É divertidinho, bem Sessão da Tarde.

5 - Duas Vidas
Esse se parece bastante com Um Homem de Família. Só que ao invés de voltar no tempo/entrar no universo paralelo, o cara rico e solitário encontra o menino gordinho (uma gracinha!) e medroso que ele foi aos 9 anos e o moleque começa a questionar o que ele fez da vida dele depois de adulto, traindo as coisas que ele sonhava em ser e ter um dia. Preciso achar esse na promoção logo para comprar e poder rever sempre que bater aquela crise de "que merda eu tô fazendo da minha vida?".


6 - De Caso Com o Acaso
Só consegui ver uma vez e não me lembro de muitos detalhes. Na verdade, nem me lembrava do nome dele. Fui pesquisar agora pro post. Se me lembro bem, a menina um dia encontra com ela mesma, mas numa outra realidade e as duas trocam de lugar e experimentam a vida com as opções que elas não escolheram quando tiveram oportunidade. É alguma coisa assim. Só sei que se o filme ficou tanto tempo na minha memória, sem eu lembrar nem o nome dele, algum motivo teve e esse motivo só pode ser o fato dele ser muito bom. E este é oficialmente o parágrafo com o maior número de ocorrências do verbo Lembrar na história desse blog.

7 - Peggy Sue, Seu Passado a Espera
Esse eu vi duas vezes, mas naquelas sessões da madrugada da Globo (Corujão e Intercine) e realmente não sei contar a história dele. É alguma coisa com um baile de escola, a mulher volta ao passado dela, no colégio... Nicolas Cage tá nesse também. E, de novo, se eu não esqueci do filme, é porque gostei dele.

8 - Alta Frequência
Lembro de ter visto esse filme por acaso, com a minha irmã, uma noite à toa na casa da minha mãe. É a história de um cara que começa a se comunicar com alguém através de um rádio amador e, entre conversas com o estranho, eles descobrem que são pai e filho, se comunicando do passado para o futuro (o mesmo dilema: ou seria do presente pro futuro? Ou do presente pro passado?). O detalhe é que o pai está falando com o filho tipo uns 30 anos pra frente e, no tempo presente do filho, o pai já está morto. Se não me engano, chorei vendo esse filme também, o que não é nenhuma novidade, vindo de uma pessoa que já chorou vendo o comercial de um carro e outro de uma margarina (e não é força de expressão. Eu chorei mesmo).


9 - Kate e Leopold
Eu gosto desse, mas não posso dizer que é o meu preferido. É mais engraçado do que bonito ou interessante. O tal Leopold sai do seu tempo (um tempo há muito tempo atrás) e vem parar no mundo de hoje, com tudo moderno e coisa e tal. Se apaixona pela Kate e o filme todo é uma coisa de "como ele vai voltar pro tempo dele? Ele não pode ficar aqui". É, não me lembro de muitos detalhes também e assumo que estou com problemas de memória.


10 - Click

De todos dessa lista foi o último que assisti. E como já escrevi muito até aqui, estou com preguiça. Resumindo: o cara ganha um controle que permite que ele controle o tempo e aí ele pode viajar pra frente, pra trás, pausar e abaixar o volume da vida à volta dele. Só que a coisa toda fica fora de controle (não foi trocadilho barato, não. Ele começa a perder a noção das coisas que faz mesmo) e quando ele percebe, avançou tempo demais na vida dele e não aproveitou nada do que poderia ter aproveitado. Um tapa na cara de muita gente que acha que pode viver tudo ao mesmo tempo.


Como a maioria das minhas listas, essa vai parar nos 10 filmes hoje, mas conforme eu for recebendo sugestões ou me lembrando de outros filmes, ela vai aumentando em novos posts.
E, antes que perguntem: não, eu não assisti De Volta Para o Futuro. Na verdade, até assisti, mas faz muitos anos e eu realmente não me lembro direito da história. Sei que tem um carro com aquele tiozão e tal, mas não lembro de nada além de uma cena em que o filho vai para o passado e dá conselhos ao pai dele, pedindo que um dia, se o filho dele quebrar um vaso (ou sujar um carpete, não lembro), que ele não seja tão severo na punição. Espertinho! Eu faria o mesmo se pudesse encontrar meus pais no passado. heh

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Trilha Sonora: 50 Receitas - Leoni. Música linda, lnda, linda e igualmente triste. Mas podia ser Em Algum Lugar no Tempo - Biquini Cavadão, que combina muito com o tema da lista.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Das coisas que sou obrigada a ouvir...

Juro! Tô quietinha trabalhando, mas ouço umas coisas de vez em quando que desconcentrariam até o mais disciplinado monge tibetano.
Na sala ao lado alguém falava algo sobre reciclagem, lixo, coleta seletiva, etc. E disse:
- Blá blá blá usina de compostagem. Sabe?
- Sei! Aquelas compotas, né? Compota de frutas... Compota de morango, de ameixa, de abacaxi...

Sinceramente, eu espero que tenha sido uma piada.


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Trilha Sonora: Walking After You - Foo Fighters. Ao mesmo tempo em que vejo a novela (e jogo, converso com o Sr. Namorado e escrevo aqui).