domingo, 19 de setembro de 2010

Palpite realmente sem importância

Sempre dizem que viver é fácil, a gente é que complica as coisas.
Eu faço de tudo para descomplicar a minha vida. O que chamam de egoísmo e teimosia, pra mim é objetividade. Ouvi essa semana de um senhor, muito sensato, com quem trabalho, que "as mulheres não sabem ser objetivas, né? Elas querem te contar uma história e dão voltas até chegar ao final, sendo que podiam ter começado pelo final. Fala logo o que tem pra falar, não precisa de detalhes". Concordei com ele, mas me excluí dessa regra feminina "Eu tenho esse lado mais masculino, sabia? Eu vou logo no ponto necessário, não gosto de enrolar muito e me irrito com quem faz isso. Sou mais objetiva mesmo. Meio homem nesse sentido".
E se não for pra fazer poesia, para escrever romances, é isso que as pessoas deviam fazer. Se você quer D, não passe antes por A, B, C para só depois chegar em D. Pule logo para o final e ignore o resto.
Principalmente se o resto for aquele caminho do sofrimento e das provações que todo mundo acha que tem que passar até chegar ao ponto que as fará felizes. Ninguém tem que que sofrer. Ninguém tem que fazer outras pessoas sofrerem. A gente só tem que ser feliz.
Se você sabe o que vai te fazer feliz, então vai logo lá e seja feliz. Pule os capítulos da dor, quando os personagens sofrem por não conseguirem a felicidade que merecem. Vá de uma vez para o final da história, lá no "... e viveram felizes para sempre"  que é isso que importa.
O resto a gente vê depois, porque resolver um problema quando estamos felizes é muito mais simples.
E ser feliz é tão simples, no final das contas. Quer dizer, quase sempre é simples. Desde que a gente queira descomplicar a vida que, em alguns pontos, é mais fácil de viver do que a gente quer aceitar. É só fazer. É só... vida.

E eu... Talvez nem saiba do que estou falando.

***
Trilha Sonora: TV com um filme romântico que devia ser proibido aos domingos.

6 comentários:

Lua Nova disse...

Sabe, sim... e está certa. Detesto gente (normalmente mulheres, mas não obrigatoriamente) que antes de contar o quanto estão felizes, contam o quanto sofreram pra serem felizes. Me dá nos nervos. Ou quando fazem alguma coisa, contam todas as etapas que tiveram que ultrapassar antes de conseguirem realizar aquilo. Ora, não se faz omelete sem quebrar ovos. Não precisa contar que quebrou os ovos se estava fazendo omelete, né? Acho que é pra valorizar a coisa conseguida, o momento alcançado, sei lá. Mas que dá nos nervos, dá.
Beijokas.

Vanessa M. disse...

Esse post me lembrou uma frase de Ana Jácomo que diz: "Se a gente não fosse feito pra ser feliz, Deus não tinha caprichado tantos nos detalhes"


Beijo

Eu Hein Natasha disse...

Vivo falando isso de td ser bem simples e q ente q complica, minhas amigas e eu tb têm essa caracteristica mais objetiva, a não ser qnd estamos enrolando alguém, zuando com alguém, tocando o puteiro com alguém, pq sim, quem sacaneia a gente merece. Fora isso somos objetivas e praticas, já até escrevi no meu blog sobre minha praticidade incompreendida.
Te entendo. E apoio.
Objetivas, uni-vos!

A-muaah!

a ana do 2º esquerdo disse...

lol há pessoas assim, quesó conseguem avançar depois de falarem da desgraça. eu nao me importo de as ouvir, se isso as faz feliz. afinal, o que é ser feliz?

Atitude: substantivo feminino. disse...

Talvez eu tbm nem saiba..mas que é bom ser feliz..ahh é..
E olha..vc está completamente certa com relação a objetividade. Tem gente que perde tanto tempo tentando acertar que erra. Já reparou?
Sou rodeada de gente assim..enfim, gostei muito desse post da caixinha. Me identifiquei.
Beijos e ótimo fim de quinta quase sexta.

Agda Y. disse...

Enfim, porque cargas d'agua complicamos tanto as coisas? No amor, no trabalho.... malditos hormônios femininos.