terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Lista de fim de ano

Nada de lista de promessas para 2010 porque eu nunca cumpro promessa nenhuma. Muito menos as que são feitas para não se cumprir.
Talvez uma lista de intenções para 2010, quem sabe? Mas não agora.
Então, como esse post vai ficar curto demais e isso aqui não é Twitter, fiquem olhando para essa imagem até eu voltar com a minha listinha (ou não):

Este blog não se responsabilizará por danos causados na vista/cérebro/estômago/qualquer coisa de pessoas que obedecerem o que eu digo e ficarem realmente olhando a imagem.


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Trilha Sonora: Candy - Iggy Pop e Kate Pierson estão fazendo um show particular na minha cabeça há horas. Eu AMO essa música e a voz dos dois.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os Filmes de 2010 (parte 1)

Não sou muito de ir ao cinema. Quando quero ver um filme, vejo em casa mesmo e na maioria das vezes até espero ele chegar aos canais abertos para poder assistir.
Cinema, pra mim, só se eu quiser MUITO ver o filme e não puder esperar meses até ele passar na TV.
E 2010 nem começou e já não vejo a hora de estrearem alguns filmes que estou louca de vontade de assistir.
Um deles é o meu sonho cinematográfico se tornando realidade depois de muito anos:

Amelia
"Hilary Swank vive a aviadora americana Amelia Earhart, primeira mulher a sobrevoar o oceano Atlântico e Pacífico e planejava cruzar o planeta seguindo a linha do Equador quando seu avião desapareceu, no final da década de 30. Seu paradeiro nunca foi informado."

Desde a primeira vez que ouvi falar o nome da Amelia Earthart, me interessei e quis saber quem era ela. Talvez vocês até já tenham ouvido uma referência a ela e não saibam que se trada dela. Conhecem aquela música (linda! linda! linda!) do New Radicals (banda que fez um certo sucesso no final dos anos 90 e depois acabou), Someday We'll Know? Se não conhece, tá aí o link do vídeo.
Pois então, tem aquele verso que diz "Whatever happened to Amelia Earhart?" e aí entra a Amelia, personagem principal do filme.
Cheguei a comprar um livro baseado na vida dela, mas não gostei muito dele. Romancearam a história real sugerindo uma resposta para essa pergunta que todos fazem desde que ela sumiu, "que fim levou?", mas a forma como o livro foi escrito... Zzzz... Nem terminei de ler.
Agora, com o filme que está para estrear, espero que não aconteça como aconteceu com o livro e eu acabe dormindo na metade.
De qualquer forma, assim que estrear o filme, vou comprar meu ingresso e escolher o melhor lugar no cinema, porque esse eu me recuso a esperar chegar na TV.

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Daqui uns dias tem mais Filmes de 2010.

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Trilha Sonora: Someday We'll Know - New Radicals. Sabe aquelas músicas que significam muito para você, depois perdem o significado, mas continuam fazendo parte da sua trilha sonora? É essa.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Antes que o ano termine (ainda não terminou?)

Post gigante de fim de ano. Nada interessante para quem não se interessa pelo meu umbigo. Talvez nada interessante até para quem se interessa por ele.

Então que, como eu andei meio ausente dessa vida on line zuper agitada (ahã), a minha vida off line deu saltos e mais saltos para lados diferentes e como esse blog ainda é pessoal e, vejam só, É MEU, vou resumir minhas mudanças de 2009 porque... sei lá, mano (preciso perder essa mania que estou de falar "mano"), porque o blog é MEU e eu gosto de fazer balanços de final de ano.

Janeiro
Não lembro como eu estava no começo do ano, mas sei que eu pretendia terminar a faculdade, achava que conseguiria me mudar da cidade onde minha família mora para a cidade onde eu estudava. Entre um problema e outro, acho que tudo corria bem. Ah! Descobri que eu tinha anemia e um probleminha no rim.

Fevereiro
Comi muita beterraba e feijão pra evitar comer fígado. Anemia, lembram? Descobri que pão com presunto até combina com beterraba, mas chá de quebra-pedra não é gostoso. Em 22 anos eu nunca havia tomado tanta injeção como tomei entre janeiro e abril. Problema no rim causa dor, muita dor e pra aguentar a dor, só com injeção de buscopan (é com N ou M? Bom...).

Março
Não me lembro de muita coisa. Devo ter voltado das férias, mas não voltei oficialmente para a faculdade, porque faculdade... O que é isso, mesmo?

*Percebam a zuper agitação até aqui.*

Abril
Aqui foi o mês onde eu acho que parei de tomar agulhada, mas daí perdemos uma pessoa querida na família. Repensei muitas das minhas atitudes com o Sr. Namorado e percebi que por mais que a gente tente, nunca é possível dizer "eu sei como você se sente", porque a gente nunca sabe como o outro se sente em um momento de dor. Uma notícia boa foi a convocação para escolha das vagas de um concurso que eu havia prestado em agosto de 2008.

Maio
Aí eu fiz 23 anos e o resultado do concurso começou a me causar problemas. Foi um mês tão... Sei lá. Parece que passou voando e nada de verdade me marcou de um jeito bom. Foi um mês triste.

Junho
Não sei o que houve, mas foi aqui que eu larguei a faculdade. Como? Simplesmente fui embora um dia, depois da última aula e nunca mais voltei. Simples assim.

Julho
Fui embora. Já tinha largado o curso, aí aproveitei o clima "chute o balde" e larguei o conforto da casa de papi e mami pra ir morar de favor na casa de parentes em outra cidade, já que a vaga que eu queria do concurso não saiu na cidade que eu queria. Saiu em outra, mais de 400km pra frente. Daí comecei a trabalhar.

Agosto
Relações estremecidas por todos os lados. Muito trabalho. Saudade da minha cama.

Setembro
Acho que começou a ficar melhor, mas não lembro de muita coisa também.

Outubro
Já estava bem com as pessoas que tinham "estremecido" comigo. Achei um canto meu de verdade para morar. Troquei o que seria a balada da minha vida pelo final de semana mais agradável que eu poderia ter tido com a família do Sr. Namorado, no aniversário dele.

Novembro
Paguei contas. Lavei roupa. Lavei meu banheiro. Dormi muito nos finais de semana.

Dezembro
Paguei contas. Dormi muito. Não lavei roupas quando deveria e tive que ir trabalhar mais tarde, esperando minha roupa secar no varal. Natal.

O que eu aprendi? Pra ser sincera, aprendi muita coisa que sei que logo, logo eu vou ter esquecido. Mas foi um ano de boas mudanças, de brigas que entraram pra (minha) história e momentos de quase-rompimento de relações por teimosia minha, teimosia alheia, burrice minha, burrice alheia, egoismo meu, egoismo alheio...
Mas, marcar mesmo, 2009 marcou pelo seguinte:
- Tchau faculdade
- Tchau família
- Olá emprego novo
- Olá MINHA casa nova
Acho que 2009 foi o ano em que virei gente grande sem crescer na altura.

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Trilha Sonora: Sons matinais. Há quanto tempo eu não ficava acordada até amanhecer?!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Eternamente de luto

Não sei em outras cidade do interior, mas nas duas onde morei existe um hábito "diferente" na hora de informar que fulano de tal morreu.
É assim: fulano de tal passa desta pra uma melhor (ou não, vai saber) e aí a família do fulano de tal paga para um carro que passa anunciando o falecimento, a hora e o local do sepultamento e quem se sentir convidado aparece por lá para se despedir do falecido e prestar suas condolências à família enlutada.
Então, vamos fazer de conta que eu morri. Aí o carro diria exatamente assim, porque é exatamente assim para todos que morrem:
"[som de sinos] Faleceu nesta manhã Mila Maria, filha do Sr. Fulano e Sra. Fulana. O corpo está sendo velado no lugar tal e será sepultado às X horas, no cemitério local. A todos que se fizerem presentes, a família enlutada antecipa seus agradecimentos [som dos sinos novamente]"
Daí que um dia, no meu antigo trabalho, eu estava atendendo um menino que devia ter no máximo 12 anos e durante o processo "sua mensalidade é X dinheiros e X centavos" passou o tal carro de som anunciando que sei lá quem havia batido as botas e, como sempre, no final disseram "a família enlutada antecipa seus agradecimentos".
Nisso o garoto olhou pra mim com uma cara de interrogação misturada com uma cara de tristeza e disse:
- Pôxa... Morre tanta gente dessa família, né?
- Que família? Não prestei atenção no nome de quem morreu.
- Essa família... Enlutada.
- Qual família?
- Enlutada.
- Enlutada?
- É. De novo. Toda semana eu ouço anunciar a morte de alguém dessa família. Coitados...
- Aaaah! Não é nome da família, não. Enlutada é a condição da família. Eles estão de luto porque perderam um parente, entendeu?
- Ah! Entendi! Bem que eu achava estranho morrer tanta gente da mesma família!
Pois é.
O profissionalismo me impediu de dar risada na cara do cliente, mais uma vez.
E, não. O fato de ser apenas um garotinho não me impediria de rir dele após dar a explicação.
E, sim. Quando o carro for anunciar a minha morte, pode mandar incluir um "E foi direto pro inferno" após o texto padrão.

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Trilha Sonora: A Janela - O Círculo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Conversa alheia

Tava eu lá, sentada na Casas Bahia, esperando meu cadastro ser aprovado (sem comentários), quando a conversa das pessoas que estavam atrás de mim chamou minha atenção:
- Então compra um walkman pra ela.
- Quê?!
- Que foi?
- Walkman, fulana?!
- Tá. Um discman, então.
- Fulana!
- Vai me dizer que não existe mais?!
- Fulana! MP3, no mínimo. MP4...
- Nossa! Daqui a pouco tem até MP7, 8, 9... E eu ainda tô no walkman.
- É... Já tem fulana.
- Nossa! Como eu tô fora de moda! Mas no camelô ainda tem walkman, não tem? Aquele que você aperta o botãozinho e acende a luzinha...
- Fulana!
- Tá bom! Desculpa!

A cada "fulana", o tom era de mais indignação ou vergonha alheia, não sei bem. Só sei que tive que me segurar pra não gargalhar na fila. Nada contra ela preferir usar um walkman, mas nem saber da existência de modelos mais novos... Foi foda.

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Trilha Sonora: Qualquer coisa...