quinta-feira, 29 de maio de 2008

Intervalo Comercial

Olha só, como eu ando muito preguiçosa ocupada, não estou conseguindo atualizar a Caixa com a mesma freqüência de antes e blá blá blá (vocês já sabem de tudo isso).
Por isso, vou deixar uns links de outros lugares que vocês podem visitar enquanto eu não apareço por aqui:

É de Cagar - O outro blog que eu escrevo, junto com a Tay e o Jr.
Fofoquinhas, notícias nada a ver e tudo mais que há nesse estranho mundo. Tudo com o nosso toque de maldade, claro.

Comunidade É de Cagar no Orkut - Se hoje em dia qualquer mané tem uma comunidade no Orkut, porque o nosso blog (que não é de manés) não teria? Aproveitem para participar, dar sugestões, nos xingar (tem gente que não gosta do que escrevemos), dizer que nos ama, nos chamar para beber, enfim... Aproveitem!

Doideira Pura - O blog do Heliarly. Um pouco de tudo. Boas sugestões de várias coisas. Meio difícil descrever, mas é isso aí mesmo. Quem entrar e der uma procurada, com certeza vai achar coisas interessantes por lá. Ah! Devo dizer que ele foi o responsável por eu ter tentado me drogar virtualmente. Não deu certo e meu pc quase foi pro espaço. Parei com as drogas.

Comunidade do Doideira no Orkut - Mesma coisa que eu já disse sobre a comunidade do É de Cagar.

Confraria dos Blogueiros
- Idéia que a Jaque teve numa madrugada de ócio e eu apoiei. Nosso objetivo é dominar o mundo dos blogs. [insira aqui uma risada maléfica]

Anti-Sociais
- Um pouco de tudo, como o Doideira Pura. Mas não vou elogiar muito, não, porque ouvi dizer que a namorada do Dread é meio ciumenta. Aliás, ele tem bom gosto. Ela é lindíssima. heh

Além do Cerrado - Os ótimos textos do Mike José, o muso dos blogs. E não conteste, Mike!

Gamella - Os ótimos textos do Sr. Gamella (também conhecido como F.S.Jr.). É. Pra mim, o blog dele e o do Mike estão no mesmo nível. Adoro os dois!

Despautério - O antigo Doce Melodia. Porque eu me divirto com as histórias da Nica e me encanto com as fotos da Kisa, a gatinha magrela dela.

Ah... Chega de merchan por hoje. Já viram a quantidade de links que tenho ali do lado?
Então, eu teria que colocar um por um e isso levaria muito tempo. Além disso, só acertei o valor da publicidade com esses aí de cima. O resto do povo ainda ficou de ver a forma de pagamento e, como quem trabalha de graça é relógio...

***
Trilha Sonora: Meu irmão vendo TV Cultura.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Estagiando no Inferno - Parte 3

Vocês já sabem da minha saga como estagiária em uma sala de 7ª série de uma escola pública aqui no interior de SP.
Acontece que a minha paciência, que andava meio curta, não me deixou continuar.
Resolvi falar com o meu coordenador de estágio e avisei que eu estou trocando de escola.
Ele não gostou muito, mas dane-se! Não é ele quem está gastando R$ 8,00 para observar como não se deve trabalhar com crianças/adolescentes.
Eu sei, estágio é isso mesmo: observar e aprender o que se deve ou não fazer.
Acontece que eu não vi nada de novo nesse período em que fui lá olhar para a cara da professora e dos alunos encapetados e, pagar R$8,00 para ver coisas que eu já sabia como eram, não dá.
Pois bem. Arrumei outra escola para cumprir minhas (sei lá quantas) horas obrigatórias de observação e regência. E não vou ter que gastar nenhum centavinho para isso.
Eu deveria estar feliz, animada, empolgada e saltitante, né? Não estou.
Semana passada, tô lá na rodoviária esperando um ônibus (sim. Metade da minha vida acontece dentro de ônibus/rodoviárias), fazendo nada de interessante, resolvi gansar a conversa alheia que quase sempre é mais interessante.
(...)
- Tinha era que ter um policial dentro da escola, o dia inteiro.
- Ah, mas eu acho que devia era ter um policial dentro de cada sala de aula.
- Imagina, menina, esses dias um aluno entrou na cozinha, pegou uma faca e saiu correndo dentro da escola dizendo que ia matar um outro menino lá! Que absurdo! Tivemos que segurar o aluno...
- Meniiiina! Que horror...
(...)
Continuei gansando a conversa até descobrir em que escola as duas trabalhavam.
É. Acertou quem disse que é na escola para onde estou transferindo meu estágio.
Ou seja: troquei seis por meia dúzia.
E agora preciso arrumar um colete à prova de balas, um capacete, luvas de boxe e tudo mais que houver disponível para eu me proteger desses anjinhos caídos.
Se um deles me matar com uma faca das merendeiras, não se preocupem. Eu dou um jeito de avisar lá do além que eu não volto mais.
Só espero que ninguém saia correndo. Juro que não vou puxar o pé de vocês.

***
Trilha sonora: Na Veia - Cordel do Fogo Encantado.

Grão de Amor

(Arnaldo Antunes e Marisa Monte)

Me deixe sim
Mas só se for
Pra ir ali
E pra voltar

Me deixe sim
Meu grão de amor
Mas nunca deixe
De me amar

Agora as noites são tão longas
No escuro eu penso em te encontrar
Me deixe só
Até a hora de voltar

Me esqueça sim
Pra não sofrer
Pra não chorar
Pra não sentir

Me esqueça sim
Que eu quero ver
Você tentar
Sem conseguir

A cama agora está tão fria
Ainda sinto seu calor
Me esqueça sim
Mas nunca esqueça o meu amor

É só você que vem
No meu cantar meu bem
É só pensar que vem
Láia laia

Me cobre mil telefonemas
Depois me cubra de paixão
Me pegue bem
Misture alma e coração



quarta-feira, 21 de maio de 2008

Velha História

"Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho. Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena.
E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o peixinho sarasse no quente. E desde então ficaram inseparáveis.
Aonde o homem ia, o peixinho acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelos cafés.
Como era tocante vê-los no “17”! – o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara fumegante de moca, com a outro lendo jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava uma laranjada por um canudinho especial...
Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho:
- Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste...
Dito isso, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho na água. E a água fez um redemoinho, que depois foi serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado."
(Mário Quintana)
***
Tempos que eu queria postar esse continho do Quintana aqui, mas não estava encontrando ele na internet e, apesar de estar com o livro aqui em casa, estava com preguiça de copiar tudo. Enfim, achei. Na primeira vez que eu li, não cheguei a chorar, mas quase.

***
Trilha Sonora: Playing Your Song - Hole. Não combina nem um pouco com o clima desse post, mas, fazer o quê? É o que estou ouvindo agora.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Crise de identidade

Dia desses eu estava contando para o Mike José e para o Gamella, pelo msn, sobre a troca de bebês que aconteceu quando eu nasci.
Pois é. Eu fui trocada no hospital.
Sou a mais velha de 4 irmãos (eu e mais 3) e, quando eu vim pra esse mundo, meus pais eram um pouco mais novos do que eu sou hoje.
Diz a minha mãe que nós 4 nascemos com a cara do meu pai. Diz o meu pai que todo bebê nasce com cara de joelho, inclusive nós 4.
Então, quando eu nasci, emoção! primeira filha, primeira sobrinha, primeira neta (do segundo casamento da minha vó), coisa linda de Deus, fui mandada para o berçário para fazer as coisas que todo bebê faz no berçário.
É. Não sei o que eles fazem no berçário, além de ficarem guardados lá naqueles caixotinhos de acrílico com cobertinhas feias.
Horas depois, me colocaram naqueles carrinhos legais com mais mil bebês e fomos dar um rolêzinho pela maternidade, em busca de leite das mamães.
Foi aí que surgiu o problema: deram outro bebê para a minha mãe e eu fui parar sabe Deus aonde.
Segundo a minha mãe, ela percebeu logo de cara e fez escândalo, exigindo que eu fosse encontrada avisou a enfermeira que aquele bebê não era o dela.
Destrocaram.
Como eu sei que destrocaram?
1º O bebê que foi no meu lugar não tinha a cara do meu pai. Devia ter cara de joelho, né?
2º A pulseirinha de identificação dizia que a mãe do pacotinho era uma tal de Maria Auxiliadora e este, até onde eu sei, não é e nem nunca foi o nome da minha mãe.
3º O bebê tinha pipi e eu não nasci com pipi (e continuo não tendo um, caso alguém apareça aqui com essa dúvida bizarra).
Agora, uma dúvida que surge de vez em quando (quando não tenho nada melhor para pensar. Como agora, por exemplo) é: levaram o filho da Dona Maria Auxiliadora pra outro canto e trouxeram uma menina para a minha mãe (eu). Mas, quem me garante que quem foi para o quarto da minha mãe era a filha dela mesmo e não uma menina qualquer que também estava no carrinho (eu seria a "menina qualquer")?
Sendo assim, eu não sou eu. Eu sou alguém que não sei quem sou/não sei quem é.
E onde estaria eu de verdade? Será que eu de verdade está sabendo que não é ela e, na verdade, ela sou eu?
Ai... Fiquei confusa, mas é basicamente isso aí.
Bom, segundo a minha mãe, novamente, eu sou eu de verdade porque estava com o nome dela na pulseirinha e tinha a cara do meu pai. Mas, como as mães sempre dizem que os filhos são lindos, vai ver ela achou que eu era eu porque foi sugestionada quando a enfermeira me entregou pra ela dizendo que a troca estava desfeita.
A pulseirinha? Pode ter sido trocada no berçário, oras. Esse tipo de coisa é tão normal. Até parece que vocês não assistem novela das oito.

***
Eu ia contar essa história no dia do meu aniversário (1º de maio. Cadê meus presentes?), mas como eu estava ocupada demais comemorando e depois estava ocupada demais tentando sarar da bebedeira, não deu pra postar.
Aí foi ficando para depois e, sabem como é, ando preguiçosa até o último fio de cabelo.

***
Trilha Sonora: Not Tonight - Tegan and Sara. Gosto da voz delas.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Alguém me explica?

Por que a maioria das pessoas sonha que está voando, sonha com o namorado, com os amigos, com monstros e coisas normais de se sonhar, mas eu sonhei com os Smurfs a noite toda?
E depois eu acho estranho sonhar que sou levada para ser puta na côrte portuguesa, que estou beijando o Chico ou que sou a mãe do Santoro (eu colocaria os links dos posts, mas a preguiça é grande. Quem não sabe ou não se lembra das histórias, procura nos arquivos aí).
Smurfs?! Que coisa mais esquisita...
Pior que se eu procurar no dicionário de sonhos, nem vai ter o significado disso.

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Trilha Sonora: Come Here - Kath Bloom. A que toca no Antes do Amanhecer. Linda! Linda! Linda!

Post sem título e sem assunto

Poucas pessoas que me conhecem pessoalmente sabem da existência desse blog.
Porque eu não divulgo, não coloco link no meu perfil do Orkut, não comento com os amigos.
Quem quer saber da minha vida vasculha o Orkut ou fofoca a meu respeito.
Sempre fui muito fechada, nunca gostei muito de contar tudo para todo mundo. Prefiro, desde sempre, poucos ótimos amigos em quem confio sempre a ter muitos colegas/conhecidos com quem não posso contar nem pra comer uma coxinha no boteco da esquina (se bem que eu nem gosto muito de coxinha).
"Mas, se não gosta de contar tudo para todo mundo, por que escrever num blog sobre assuntos pessoais, Mila Maria?"
Oras, porque aqui eu sou apenas a Mila Maria.
Vocês não sabem que eu sou amiga de fulano, que eu sou parente de sei lá quem, que eu freqüento tal lugar, etc.
Ou seja, ninguém aqui me julga porque ninguém conhece nada além do que eu digo.
Se eu escrevo que sou contra o casamento, vocês podem manifestar suas opiniões, mas quando eu mudar de idéia e me vestir de bolo para casar com um cara vestido de pingüim, vocês não estarão apontando o dedo pra mim e dizendo "Traiu o movimento punk, mermão".
Se eu dizia ontem que estava feliz sozinha, mas hoje digo que estou mais feliz acompanhada, ninguém vai dizer que eu estava pagando de solteirona moderninha.
Os poucos que sabem da existência desse blog, ainda bem!, são pessoas que eu adoro e não ficam questionando cada vírgula que eu escrevo (não fazem isso porque são inteligentes e entendem as entrelinhas ou porque desistiram de me entender?).
...
Nem sei porque foi que eu comecei esse post, mas sei que fui mudando de assunto sem perceber e agora não lembro o que eu pretendia dizer. Droga!
Bom, deixa pra lá... Outro dia eu volto e termino isso.
O fato é que eu gosto de vocês e gosto mais ainda de quem não vem me encher o saco.
Não. Ninguém tem vindo me encher o saco ultimamente. Tá tudo na santa paz por aqui.

***
Aquelas sugestões para posts seriam uma boa neste momento de mente vazia, viu, gente?
Já sabem como funciona: sugiram um assunto, que eu escrevo. Mesmo que seja para eu escrever que não tenho nada pra dizer a respeito.

***
Trilha Sonora: Down This Road - Love at Work Band. A banda que a Kath Bloom cantava.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Dia das mães (atrasado)

"Minha mãe cozinhava exatamente: arroz, feijão roxinho, molho de batatinhas. Mas cantava."
(Adélia Prado. In: O Coração Disparado)

E no final é isso: toda mãe é única, cada uma na sua simplicidade, no seu detalhe bobo que faz delas especiais.
E a minha mãe é a melhor do mundo.

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Trilha sonora: Hay Amores - Shakira. Da trilha do Amor nos Tempos do Cólera.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Lava essa boca com sabão!

Conversa que eu presenciei, dia desses:

- Você é bem boca suja, né?
- Sou, sim.
- Vamos ver se você é boa de palavrão, então. Me fala um palavrão que comece com a letra A.
- Com a letra A? Hmmm... A... Ahn... Atománoseucu!

Não. Eu só presenciei. Eu não era nenhuma das partes ativas do diálogo.

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Eu sei... Andei sumida, o blog ficou largado, um monte de gente nova apareceu por aqui, os leitores de sempre continuaram aparecendo e eu quase não tenho retribuído às visitas. Desculpem! Mas ando sem criatividade meeeeesmo!
Mas o blog não morreu. É só uma crise, mas logo passa.

***
Trilha sonora: Silêncio. Por incrível que pareça, silêncio... E eu gosto.